Queda de avião em Gramado: quem era Luiz Cláudio Galeazzi, uma das 10 vítimas do voo

Uma das 10 vitimas do acidente aéreo ocorrido em Gramado neste domingo (22) é o empresário Luiz Cláudio Galeazzi. O bimotor modelo Piper Cheyenne 40 era de propriedade do CEO da Galeazzi & Associados, a mais famosa consultoria de reestruturação de empresas do país. Segundo informações do governo do Estado, em coletiva de imprensa, havia outros nove familiares na aeronave, incluindo duas crianças.

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O empresário era sócio e CEO da Galeazzi Associados

Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Luiz é filho de Claudio Galeazzi, fundador da empresa e responsável por reestruturações de grandes companhias, como a do Pão de Açúcar, em 2007; da BRF, em 2013; e da Americanas, no fim dos anos 1990. Claudio faleceu em 2023, por causa de um câncer diagnosticado 18 meses antes. 

Na Galeazzi, Luiz participou de diversos projetos de melhora de performance, reestruturação, e gestão de crises no Brasil e no Exterior. Atuou em empresas de telefonia, energia, saúde, alimentos, indústria automotiva, seguros, varejo, mídia, bancos, entre outras, tendo adquirido experiência em diversas indústrias e segmentos.

Além de dono do avião, o empresário era o piloto da aeronave que decolou neste domingo (22). Em 2010, um outro avião de pequeno porte de propriedade de Luiz também caiu, em Iperó, na região de Sorocaba (SP), matando sua mãe, Maria Leonor. Na época, Maria Leonor tinha 69 anos e era a única passageira da aeronave, na qual ela e o piloto morreram na hora.

O acidente

​A aeronave saiu de Canela, na Serra Gaúcha, e tinha como destino a cidade de Jundiaí, em São Paulo. No momento da decolagem, imagens do acidente mostram a baixa visibilidade na região. Além dos passageiros, o governo do Estado informou que pelo menos 17 pessoas que estavam no local do acidente ficaram feridas, principalmente devido à inalação de fumaça. Elas foram socorridas e levadas ao hospital. Outras duas estão em estado grave, uma delas foi transferida para Porto Alegre por apresentar queimaduras mais graves. 

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